terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Resgate usa explosivos para acessar áreas remotas de navio
As equipes de resgate provocaram
explosões controladas nesta terça-
feira para entrar no cruzeiro Costa
Concordia, acidentado na costa da
Itália, em uma busca desesperada
por sobreviventes após as
autoridades elevarem para 29 o
número de pessoas desaparecidas
no acidente.
As duas explosões foram realizadas
logo cedo para permitir que
mergulhadores e bombeiros
entrassem em partes da embarcação
às quais ainda não tinham tido
acesso.
Os proprietários do Costa Concordia
atribuíram a culpa ao comandante
do navio, que na noite de sexta-
feira teria se aproximado demais da
ilha de Giglio, na costa oeste
italiana, para "saudar" a população
local.
A embarcação de 114, 5 mil
toneladas deslizou na segunda-feira
um pouco sobre as pedras,
ameaçando jogar toda a sua
gigantesca carcaça e 2.300 toneladas
de combustível para o fundo do
mar. Giglio está localizada em uma
região que é uma reserva ecológica.
O navio está virado de lado, com um
grande rombo aparente acima da
linha da água.
Naufrágio do Costa Concordia
O cruzeiro Costa Concordia
naufragou na última sexta-feira , dia
13 de janeiro, após colidir em uma
rocha nas proximidades da ilha de
Giglio, na costa italiana da Toscana.
Mais de 4,2 mil pessoas estavam a
bordo. Até a manhã de segunda-
feira, dia 16, seis mortes haviam sido
confirmadas. Outras 29 pessoas
seguiam desaparecidas: 25 turistas e
quatro tripulantes. O Itamaraty
informou que 57 brasileiros estavam
a bordo do navio , mas não há
indícios de que eles estejam entre as
pessoas que ainda não foram
encontradas.
Segundo as primeiras informações
sobre as causas do acidente, o
navio, que tem 290 metros de
comprimento e 114,5 mil toneladas ,
margeava a ilha de Giglio quando
bateu em uma rocha e começou a
adernar. Houve pânico entre os
passageiros, que reclamaram de
despreparo da tripulação e luta por
coletes salva-vidas . O comandante
do Costa Concordia, Francesco
Schettino, foi acusado de ter
abandonado o navio . Ele nega , mas
a empresa responsável pela
embarcação se posicionou
confirmando a negligência do
capitão .
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